quarta-feira, 16 de junho de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Uso de etanol para gerar energia elétrica reduz emissões poluentes na atmosfera

Juiz de Fora (MG) – O uso do etanol na geração de energia elétrica, cujo processo de conversão será inaugurado nesta terça-feira pela Petrobras na usina termelétrica de Juiz de Fora vai reduzir as emissões de gases na atmosfera. Essa foi uma das principais conclusões constatada durante o período de teste da unidade, que vem sendo realizado desde a manhã do último dia 31 de dezembro.

Segundo a Petrobras, a queima do etanol para geração de energia elétrica teve início às 10h25 do dia 31 de dezembro e os testes avaliam o desempenho da turbina consumindo etanol, a vida útil dos equipamentos e os níveis de emissões atmosféricas, como o óxido de nitrogênio, bem como a competitividade econômica desse novo combustível frente às demais fontes de geração termelétrica.

Na avaliação da estatal, nos primeiros dias de testes, o resultado tem se mostrado bastante satisfatório. Em 150 horas de geração de energia elétrica com etanol, entre os dias 31 de dezembro e 13 de janeiro, verificou-se redução de 30% na emissão de óxido de nitrogênio, comparando com as emissões do gás natural.

O Centro de Tecnologias do Gás Natural e Energias Renováveis (CTGAS-ER), parceria entre Petrobras e SENAI, montou uma estação de monitoramento na UTE Juiz de Fora para realizar a medição em tempo real das emissões de óxidos de nitrogênios, de óxidos de carbono e de óxidos de enxofre.

Ainda na avaliação da Petrobras, a geração de energia elétrica a partir do etanol abre, além de grandes oportunidades para o país com ganhos econômicos e energéticos, também ambientais.

“Além da segurança energética resultante da diversificação das fontes de geração, há ainda a criação de um novo segmento de mercado para o etanol no Brasil e no exterior, a redução dos níveis de emissões atmosféricas e a possibilidade de negociação de créditos de carbono no mercado internacional, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), garante a estatal.

“Essa é mais uma iniciativa da Petrobras para diversificar as fontes de suprimento para geração de energia elétrica e estimular a produção de combustíveis renováveis, dando maior flexibilidade ao sistema elétrico brasileiro”, sustenta ainda a empresa.

Uma hora volta para você


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pintar telhados e paredes de branco faz bem para o planeta e diminui a temperatura dentro de casa em até 5°C.

Apesar dos telhados cobertos por vegetação serem mais eficientes (por cobrirem uma área de exposição ao sol bem maior), para quem não pode ter um telhado assim, muros verdes também produzem um efeito parecido, se não conseguir colocar vegetação no telhado, tente colocar nos muros!

Neste caso, para o telhado, temos uma alternativa, ela não é tão eficiente como a outra, mas ajuda...

Se você viu o filme “Uma Verdade Inconveniente”, do Prêmio Nobel da Paz, Al Gore, sabe que a cor branca dos pólos reflete de 80 a 90% da luz solar. Quando derretem, acabam com o mesmo índice de reflexão do oceano: 8%, em média. Ou seja, quanto mais os pólos derretem, mais eles próprios contribuem para o aquecimento global. Aplicando essa teoria, podemos traçar um paralelo para a realidade de sua casa. Não dá para trazer a neve para sua casa, certo? Então, por que não trazer a cor branca? Pintar telhados e paredes de branco pode fazer com que até 90% da luz incidente seja refletida, já que a tinta dessa tonalidade rebate de 50 a 90% dos raios solares. O professor de Física das Construções da USP, Racine Prado, diz que: “O branco refletivo ou o aluminizado refletem 90% da radiação solar. Com as superfícies externas da casa pintadas de branco, menos calor penetra na casa e a temperatura interna pode variar até 5°C”. No mínimo, você ganha em conforto térmico e usa menos ar-condicionado.

OBS: A tinta vermelha ou marron só reflete de 20 a 35% e as cores laranja e cinza ficam na média dos 50 e 30% respectivamente.

Para quem achou colocar vegetação no telhado difícil ou trabalhoso, está alternativa é bem mais fácil de fazer. Vamos fazer a nossa parte!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Efeito CONSCIÊNCIA atinge vários cidadões de Astorga



O assunto 'Aquecimento Global' tem tomado força em Astoga.

CARTA ESCRITA EM 2070 DC

Ano 2070. Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém com 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha cinco anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro.. .
Agora usamos toalhas de azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava - pensávamos que a água jamais podia acabar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão Irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber eram oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo e tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado já que as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele provocadas pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
A industria está paralisadas e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-nos em agua potável os salários.
Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele, uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não parece haver solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores e isso ajuda a diminuir o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se também a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos e como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo cobra-nos pelo ar que respiramos (137 m3 por dia por habitante adulto). As pessoas que não podem pagar são retiradas das "zonas ventiladas". Estas estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam a energia solar. Embora não sendo de boa qualidade, pode-se respirar. A idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação normalmente perto de um rio, que é fortemente vigiado pelo exercito. A água tornou-se num tesouro muito cobiçado - mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui não há arvores, porque quase nunca chove e quando se registra precipitação, é chuva ácida. As estações do ano tem sido severamente alteradas pelos testes atômicos.
Advertiam-nos que devíamos cuidar do meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente, ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não deixo de me sentir culpado, porque pertenço à geração que foi destruindo o meio ambiente ou simplesmente não levamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto, quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!

O planeta pede sua ajuda...

Melhorar o Mundo

Tem muita gente realmente interessada em fazer um grande bem para o mundo. É bonito de ver os esforços, a luta de quem já despertou para a realidade de que ninguém é uma ilha isolada, e de que a melhoria de cada um está ligada com a melhoria de todos.

Tem muitas obras bonitas, de ajudar os pobres, de educar crianças, de ensinar o Evangelho, de tudo que é jeito. Tem outras que agem em outro nível, publicando livros, falando na televisão, investindo no potencial humano através da capacitação profissional. Mas eu vou falar uma coisa pra vocês: a maior e a melhor obra que vocês podem fazer pela melhoria do mundo não é social, institucional, econômica. A melhor obra em favor da melhoria do mundo é trabalhar na melhoria de si mesmo. O resto é muito bonito, mas, embora favoreça alguns, em termos de Humanidade, é como chover no molhado.

Eu sei que vocês acham que o problema do mundo é a fome, a violência, o desemprego e a doença. Mas o problema mais grave do mundo é a própria ignorância do homem acerca do seu real propósito. Isso é que corrói as melhores intenções, anula os maiores empenhos, porque os sentimentos mesquinhos, o egoísmo, acabam sendo mais fortes, porque eles ainda são maiores que o amor e o desprendimento no coração das pessoas.

Enquanto o interesse próprio for o azeite que engraxa a engrenagem do mundo, continuará a existir fome, guerra, doença e todo tipo de desgraça. Enquanto não surgir o respeito humano por todas as criaturas, que só pode nascer da consciência da espiritualidade do homem e da paternidade universal de Deus, tudo ainda ficará como está e nós continuaremos arrecadando mantimentos e fazendo comida para pobres sem fim, curando chagas sem fim, porque a miséria material e moral continuará existindo.

O mundo só será melhor quando for feito de espíritos melhores. E como nenhum espírito melhora o outro, mas somente cada espírito melhora a si mesmo, eis a grande obra de cada um, o grande desafio diário para nossas vidas: sermos pessoas e espíritos cada vez melhores em todos os aspectos.

Tratar melhor as pessoas, aprender mais, compreender mais, tratar melhor da própria saúde, botar para fora a pequenez e a mesquinharia, largar a infantilidade, ser grandes, que não quer dizer aumentar de tamanho, mas acalentar no peito somente grandes sentimentos e um grande amor… universal, puro e simples.

Earth Hour

Hora do Planeta 2009.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Contra o aquecimento global... nudez!


Exibicionismo, ativismo ou loucura? Talvez um pouco dos três, mas o fato aconteceu em nome de uma boa causa. Cerca de 600 suíços ficaram pelados pra chamar a atenção do mundo para o derretimento da geleira de Aletsch, na Suíça. Detalhe: a temperatura ambiente era de 10º C negativos!

À frente dessa iniciativa, o fotógrafo Spencer Tunick - que já fotografou milhares de nudistas em diversas cidades do mundo, em ambiências diversas. Ele decidiu colaborar com o Greenpeace e protestar contra o aquecimento global do seu jeito: convidou homens e mulheres suíços a posar pelados, para ele, na própria região de Aletsch. Segundo o artista, corpos sem roupas demonstram a fragilidade da vida humana, tão vulnerável quanto as geleiras do mundo.

De acordo com o Greenpeace, a maior parte do gelo dos Alpes suíços desaparecerá até 2080, deixando apenas vales no lugar. Só no período de um ano, entre 2005 e 2006, a geleira de Aletsch recuou 115 metros. Tudo por causa do aquecimento do planeta.

Com esse trabalho, Tunick quer que as pessoas tomem consciência de que as mudanças climáticas não são um tema abstrato, mas uma perigosa ameaça que afeta todas as pessoas. Quer um jeito mais fácil e rápido do que esse para se fazer entender?

Vai dar uma tragada?

A guerra contra o tabagismo fica ainda mais acirrada. A Promotoria do Consumidor de São Paulo entrou com um processo contra as duas maiores empresas de cigarro do país, a Souza Cruz e a Philip Morris. Por quê? Porque o produto que elas fabricam – o cigarro – está causando prejuízos gigantescos nos sistemas de saúde - e o órgão espera que as companhias compensem os gastos.

Mas será que a culpa é mesmo dessas empresas?

Algo semelhante foi feito nos EUA, em 1998. Quatro empresas tabagistas tiveram que compensar os cofres públicos em US$ 200 bilhões ao longo de 25 anos. Aqui no Brasil, ainda não se sabe qual será o valor da indenização caso a promotoria ganhe. Mas, espera-se, que chegue na casa dos bilhões de reais.

Ou será do governo?

De acordo com o Ministério da Saúde, o preço do cigarro aqui no Brasil é o sexto mais barato do mundo. O valor reduzido é por causa da exploração da mão-de-obra da fumicultura. Cerca de 500 mil famílias vivem das plantações de tabaco.

Ou dos próprios fumantes?

Por ano, cerca de 200 mil pessoas morrem por problemas agravados pelo fumo no país. E alguns dados são ainda mais alarmantes: a população que ganha menos de R$ 400 gasta cerca de duas vezes mais com o vício do que com a educação.

Para tentar frear isso, o governo de São Paulo lançará ainda em agosto o selo Ambiente Livre do Tabaco, como um meio para conscientizar e estimular as pessoas a largarem o vício. Ele será colocado em bares, restaurantes e lojas que quiserem vetar o cigarro em seus estabelecimentos. Ou seja, nos lugares que houver esse selo, nem um fumódromo haverá por lá.

Verdes e sem grilos



Na década de 70, abraçar uma árvore era um jeito de manifestar preocupação com a natureza. O abraço tinha tudo a ver com o romantismo-hippie que inspirou os adeptos do então recém-nascido ambientalismo. Mas como o movimento ficou cada vez mais sério, mais organizado e mais político, chamar um ambientalista de tree hugger - ou "abraçador de árvores"

Aquecimento global: por que tanto barulho?



As campanhas contra o aquecimento global e que pedem a ação do homem estão cada vez mais presentes. Portugal já fez um belo vídeo mostrando que se os humanos desistirem, os animais também o farão. Lá dos pólos, os ursos-polares vieram para as cidades para proliferar seu pedido de SOS. Agora, Amsterdam é o palco de uma ação sobre as mudanças climáticas.

Criada pela Ogilvy Action, a campanha “afogou” uma pessoa que ainda não entendeu quais as verdadeiras conseqüências da falta de ação. Calma! Na verdade, a placa com o dizer “Aquecimento global. Por que tanto barulho?” é suportada por dois braços infláveis que ficam boiando no rio Amstel, que corta a cidade.

Tudo para promover o MTV Switch, uma ação do canal de televisão internacional (aliás, vale visitar o site com suas várias áreas voltadas ao meio ambiente).

Se a idéia de você ficar afogado sem entender o que está acontecendo não te assustar, então, considere a possibilidade de estar caminhando para o mesmo (trágico) futuro que os axolotes têm...

1g de cocaína = 4m² de floresta


Quando o assunto são as drogas, é difícil não gerar um pouco de polêmica. Há os que defendem, há os que são totalmente contra a legalização dos produtos, principalmente a maconha. Para os interessados nas questões ambientais, o vice-presidente da Colômbia Francisco Santos Calderón dá um aviso.

Em um encontro com os chefes de polícia londrinos, noticiado pelo jornal The Guardian, Calderón alertou que a cada grama consumida de cocaína no Reino Unido cerca de quatro metros quadrados de florestas tropicais são devastados. Por ano, são 300 mil hectares de mata que dão lugar para plantações de coca.

“Para alguém que dirige um carro híbrido, que recicla, que está preocupado com o aquecimento global, dizer que aquela noite de festa vai destruir 4 metros quadrados de floresta pode fazer com que ele tome outra decisão”, supôs Calderón.

E, claro, não são só as matas que sofrem com o consumo ilegal da substância. Aproximadamente 900 civis morrem todos os anos por causa de minas terrestres implantadas para proteger plantações e fábricas de cocaína. Além disso, o terrorismo e o seqüestro de grupos armados também afetam a sociedade e destroem outras vidas, como foi o caso da política Ingrid Betancourt, que ficou aprisionada com um grupo guerrilheiro por mais de 6 anos.

O número de usuários da droga no Reino Unido chega a 810 mil, um pouco abaixo do que no Brasil, que atinge 870 mil – o segundo maior número das Américas, segundo a ONU, perdendo somente para os EUA com seis milhões!

O baixista da banda Blur, Alex James, fez um documentário junto à BBC para contar suas experiências com a droga e como um meio de conscientizar sobre os malefícios do uso da cocaína.

E como já cantou um outro roqueiro com problemas com a droga: “she don’t lie, she don’t lie, cocaine” (ela não mente, cocaína).


Vaticano agora a energia solar


A igreja católica já foi destaque quando o assunto é sustentabilidade, com os arminhos que o papa usa em seus ornamentos. Dessa vez, porém, eles voltam à mídia, mas com uma ação boa.

Todo o teto do Nervi Hall, onde acontece a maioria das apresentações do Vaticano, foi coberto por placas fotovoltaicas para prover energia, aquecimento e refrigeração para o prédio e as construções ao redor. São cerca de 2.400 placas nos 5 mil metros quadrados de área.

O novo sistema gera aproximadamente 300 megawatts por hora de energia limpa e possibilitará a economia de cerca de 225 toneladas de gás carbônico na atmosfera e 80 toneladas de óleo por ano. O projeto, contudo, não foi nada barato. Para a implementação do novo sistema de energia, foram gastos 1,2 milhões de euros (R$ 4,4 milhões), mas que não saíram dos bolsos papais (amém!), foram doados por uma companhia alemã.

Alguns oficiais da cidade-estado, de acordo com a Reuters, alegam que o Vaticano tem planos de que 20% de suas fontes de energia sejam convertidas para alternativas renováveis até 2020, para seguir a proposta da União Européia que estabelece a mesma meta.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vem aí: a cidade mais sustentável do mundo!


A localização não poderia ser mais instigante: em uma região rica em petróleo, em pleno Golfo Pérsico, nos Emirados Árabes, começa a nascer a prometida cidade mais sustentável do mundo.

No emirado de Abu Dhabi, Masdar, ainda em construção, terá, já em 2009, um sítio para produção de energia solar com capacidade de 10MW e o Instituto Masdar, onde serão desenvolvidas, em parceria com o MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts, pesquisas em energia limpa.

Painéis fotovoltaicos devem estar presentes em todas as construções – que terão telhados planos – e vão gerar a energia necessária para a cidade inteira. Por enquanto, eles estão em fase de teste. Quarenta e um sistemas de trinta e três fornecedores diferentes passam pela prova do calor, do sol e da umidade da região, onde a capacidade de produção de energia solar é três vezes maior do que na Europa.

Como os escolhidos terão garantia de 25 anos, eles devem ser vendidos de “segunda mão” e substituídos por outros mais recentes à medida que a tecnologia avançar nesta área.

Nas construções 95% do alumínio utilizado é reciclado, assim como boa parte do concreto. O aço é produzido na região e a madeira, reutilizada. Graças à influência dos líderes dos Emirados, alguns dos materiais utilizados sequer estão disponíveis no mercado.

Quem quiser visitar Masdar deverá deixar o carro do lado de fora de seus muros, em um estacionamento de vários andares que está em construção. Mas não há motivos para caras feias. Carros elétricos sobre trilhos deixarão os passageiros a 100 metros de seu destino.

Masdar deve ter 40 mil habitantes e mais cerca de 50 mil pessoas que passarão o dia ali trabalhando. A cidade que promete não gerar resíduos, ser neutra em emissões de carbono e primar pelo desenvolvimento sustentável, tenta, no momento, indústrias com tecnologia limpa e, provavelmente, vai aumentar a participação dos negócios verdes em economias que (ainda) vivem do petróleo.


Entenda sua conta de luz!

Você sabia que os secadores de cabelo são consumidores assíduos de eletricidade? Faz ideia de quanto custa deixar sua televisão ligada o dia inteiro? Ou arrisca ainda um palpite sobre qual aparelho eletrônico gasta mais energia no mês? Será sua geladeira ou seu computador?

Inspirados pela máxima “Se você não pode medir, não pode melhorar” – do físico escocês criador da escala de temperaturas Kelvin, William Thomson ou Lord Kelvin –, o Google anunciou, na semana passada, o Google Power Meter. É uma nova ferramenta online, totalmente grátis, que pretende monitorar, em tempo real, o consumo de energia elétrica nas residências e empresas cadastradas.

A ideia é transmitir mais informações ao consumidor – que, na maioria das vezes, só lê a quantia final a ser paga nas contas de luz – e, assim, ajudá-lo a administrar melhor o consumo de eletricidade. Dessa forma, vai ser possível agradar ao nosso bolso e ao meio ambiente.

Uma pesquisa realizada pelo Google.org, braço filantrópico da empresa, mostrou que uma pessoa que sabe mais sobre seu próprio consumo de energia reduz em até 15% os gastos com luz no final do mês. Além disso, pra cada 6 consumidores que adotam medidas de economia de energia, há uma redução nas emissões de carbono equivalente a um carro a menos na rua.

A ferramenta ainda está em fase experimental, mas o Google pretende colocá-la no ar ainda essa semana. Desse jeito, a frase do Lord Kelvin vai ter que se adaptar às novidades tecnológicas e mudar para “Você pode medir, você pode melhorar”.

Rio de janeiro no escuro para salvar o planeta


A capital carioca aderiu essa semana ao movimento a Hora do Planeta, conhecido como Earth Hour. A mobilização é um ato simbólico idealizado pela entidade ambiental WWF, que convida governos, empresas e a população a apagarem as luzes por sessenta minutos. A idéia é fazer um alerta sobre a necessidade do uso consciente da energia elétrica para evitar o agravamento das mudanças climáticas e o aquecimento global.

No Rio, a prefeitura vai apagar a iluminação de símbolos da cidade como: o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana. A comunidade do Morro da Dona Marte e do Jockey Club também divulgaram a sua participação na iniciativa. Todas essas regiões vão receber um patrulhamento extra da polícia durante o tempo que ficarem no escuro.

A Hora do Planeta vai ser realizada no dia 28 de março, das 20h30 às 21h30. Para participar basta a apagar as luzes de sua casa. O evento pretende atingir um bilhão de pessoas em mais de mil cidades em todo o mundo. Além do Rio de Janeiro, já aderiram a iniciativa as prefeituras de Atenas, na Grécia, Buenos Aires, na Argentina e Nova York, nos Eua. “O governo brasileiro começou a fazer a sua parte com a nova agenda sobre mudanças climáticas, mas não podemos discutir esse assunto sem pensar na mudança de comportamento da nossa sociedade, e para isso o movimento Hora do Planeta é muito importante”, afirma Izabella Teixeira, Secretária Executiva do Ministério do Meio Ambiente

As piores idéias brilhantes para salvar o planeta


Os cientistas já pensaram em produzir energia pela atividade física das pessoas (foto acima), plantar árvores falsas e até domar tornados como forma de tentar barrar a destruição da Terra. Apesar de grandiosas e criativas, na prática, elas podem ser perigosas, inviáveis ou, na melhor das hipóteses, inócuas.
O site WebEcoist listou as piores ideias já desenvolvidas para salvar o planeta. São invenções tecnológicas e soluções criativas que no papel podem até soar como uma boa solução, mas que, na prática, mostram -se ingênuas, impossíveis, perigosas ou simplesmente ridículas.

Diante de tantos avisos de alerta sobre os riscos que corremos com as mudanças climáticas e o fim dos recursos naturais, é compreensível que muitos pesquisadores tenham novas ideias para tentar conter a destruição da Terra. Mas, ao que parece, há uma grande distância entre o papel e a vida real e o que parece uma solução milagrosa pode se tornar um verdadeiro mico.